O som tem poderes incríveis. E se você duvida disso, ouça uma música que te agrada e sinta os efeitos no seu corpo.
Além de despertar boas sensações e lembranças, a música vai além. Hoje sabe-se que o som tem um poder curativo e isso é fundamentado em evidências científicas – e não mais em teoria.
Um estudo de 2011 realizado por pesquisadores da Universidade McGill, no Canadá, descobriu que o simples ato de ouvir uma música é capaz de elevar a quantidade de dopamina produzida no cérebro – uma substância química que melhora o humor, tornando-se um tratamento viável para a depressão.
Uma revisão de 400 artigos científicos publicados sobre a ação medicinal da música, encontrou fortes evidências de que o som tem efeitos benéficos na saúde mental e física, melhorando o humor e reduzindo o estresse.
As pesquisas de Manners
Essa investigação sobre os efeitos da música na saúde é bem mais antiga do que se imagina. Os antigos egípcios usavam encantamentos musicais para a cura, além disso, sabe-se que os templos e pirâmides foram construídos como estruturas ressonantes para amplificar o som.
Mais tarde, durante as décadas de 1950 e 1960, a terapia do som se desenvolveu na Europa. O osteopata britânico Peter Guy Manners criou uma máquina que tratava pacientes com vibrações curativas. A máquina era colocada sobre a área a ser tratada, com uma frequência definida para corresponder às células de um corpo saudável.
Então, na década de 1990, Manners desenvolveu um sistema computadorizado com cerca de 800 frequências usadas para lidar com uma série de desequilíbrios.
Depois que Manners desenvolveu sua terapia, dois especialistas franceses também desenvolveram terapias focadas no som. O treinamento em integração auditiva do Dr. Guy Bérard implica que o paciente ouça sons através de fones de ouvido. O método Tomatis é usado para tratar dificuldades de aprendizagem e ansiedade em crianças e adultos.
A partir da década de 1960, o interesse pela medicina alternativa levou a um forte desenvolvimento de terapias de cura através do som, incluindo desde o uso da voz ou de instrumentos, como as tigelas tibetanas.
Batidas bineurais: um som que ajuda
Outra teoria sobre os benefícios do som é baseada no conceito das chamadas “batidas binaurais”, que são frequências capazes de sincronizar e modificar as ondas cerebrais.
A atividade elétrica no cérebro é exibida como ondas cerebrais, ou frequências rítmicas e repetitivas. Esses ritmos são medidos usando um dispositivo chamado eletroencefalograma (EEG).
Existem quatro categorias de ondas cerebrais, correspondendo a diferentes frequências e diferentes estados:
- beta: são o tipo mais rápido de ondas cerebrais e ocorrem quando o cérebro está ativo e mentalmente engajado.
- alfa: ocorrem quando o cérebro está em repouso (como numa meditação profunda).
- theta: estão associados aos movimentos rápidos dos olhos (REM) (condução automática em longas viagens ou corrida).
- delta: são os mais lentos e associados ao sono profundo e sem sonhos.
O princípio das batidas binaurais é que o cérebro sincroniza a frequência de suas ondas cerebrais com a diferença em hertz entre os tons tocados em cada ouvido. Assim, dependendo da frequência, é possível levar uma pessoa a estados de relaxamento profundo associados a ondas beta ou transe meditativo.
Tudo isso nos faz ter a certeza de que temos muito mais do que apenas uma conexão emocional com a música. Por isso, da próxima vez que você colocar aquela sua canção preferida, lembre-se que, enquanto dança ou canta, você estará promovendo benefícios para a sua saúde.
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O áudio tem apenas 7 minutos e começa com um mantra para o primeiro chakra e vai subindo, passando por todos até chegar ao sétimo. Para mais informações, acesse https://www.healingsounds.com/download-page-7-minute-chakra/