Uma das principais dúvidas da humanidade, a impermanência da vida, pode ser vista com serenidade. Por ser uma das dúvidas do desconhecido, do que virá após a existência no plano terreno, talvez seja um dos principais motivos de sofrimento, angústia e agonia da humanidade, em especial no ocidente. A espiritualidade contextualiza que a morte é a transitoriedade do estado de espírito, onde a essência de cada um se perpetua, trazendo a clareza de que o ser é eterno, ele só se transforma ao longo das existências que teve e que terá.
“O nosso medo da morte não é exatamente do que vai acontecer, mas de não ter vivido e não ter aprendido a amar, é o pânico de uma vida sem sentido. Quando superarmos nosso medo da vida, teremos superado o medo da morte”, diz Pozati, que é escritor, espiritualista, empreendedor e CEO do Círculo, Escola de Filosofia e Espiritualidade de livres pensadores.
“A expansão da consciência é a compreensão da natureza espiritual. A consciência traz serenidade diante da impermanência. Não existe um só caminho para a expansão. O medo pode ser uma coisa boa para nossa continuidade, ele pode ressignificar a morte como um processo de transformação, de viver plenamente para sempre”.
“Quando a consciência é expandida, o medo da ruptura na construção do tempo, quando temos algumas pessoas que amamos ao lado, e no momento seguinte, não as temos mais, por conta da morte, sentimos um buraco. Quando pensamos em espiritualidade, estamos transportando a ideia em construir relacionamentos para outra dimensão, a ausência física que causa luto diminui, quando se entende que tudo somente se transferiu para outra dimensão”, completa.
“Podemos reparar que temos pessoas que amamos perto e, no momento seguinte, não as temos mais, por conta da morte, sentimos um buraco. Mas do ponto de vista espiritual, podemos construir relacionamentos em outra dimensão, e então a ausência física que causa luto diminui”, finaliza Juliano Pozati.
