As marcas de nascença são definidas como irregularidades benignas na pele que aparecem no nascimento, ou em até um mês de vida. A causa exata dessas marcas, no entanto, são um mistério para os profissionais de saúde. Suspeita-se que elas ocorram devido a desequilíbrios localizados em fatores que controlam o desenvolvimento e migração de células cutâneas.
Por outro lado, alguns especialistas em reencarnação e vidas passdas, afirmam que essas marcas podem trazer uma indicação de como alguém morreu em sua última existência.
Na década de 1960, o psiquiatra Dr. Ian Stevenson, da Universidade da Virgínia, começou a estudar casos de crianças entre 2 e 4 anos que se lembravam de suas vidas passadas. Em centenas de casos, Dr. Stevenson foi capaz de mostrar uma correlação direta entre a morte de uma pessoa em uma vida anterior e a sua marca de nascença. Assim, ele começou sua pesquisa em regiões onde o discurso sobre a reencarnação não era um tabu.
De acordo com Dr. Stevenson, várias pessoas que ele estudou relataram que, após “curar” a memória de suas vidas passadas, as marcas de nascença simplesmente desapareceram.
O livro mais famoso de Stevenson, publicado em 1997, chama-se Reencarnação e Biologia. Muitos de seus estudos relatam a presença de marcas e alguns defeitos de nascimento incomuns, como deformidades nos dedos, orelhas etc. Havia marcas de nascença hipopigmentadas semelhantes a cicatrizes e manchas bem pigmentadas.
O médico publicou muitos outros livros que investigam e contam casos de crianças que, além de se lembrarem de vidas anteriores, também traziam anomalias físicas, que correspondiam a essas vidas anteriores – detalhes que poderiam ser confirmados pelo registro da autópsia e pelas fotos da pessoa morta.
Confira, a seguir, dois casos bem curiosos relatados por Ian Stevenson.
A história de Anurak
Anurak era um jovem tailandês que nasceu com uma marca no cotovelo direito. Acreditava-se que Anurak era a reencarnação de seu irmão mais velho, que morreu afogado.
Quando o irmão de Anurak morreu, uma pessoa da família fez uma marca com carvão no cotovelo direito. Este é um costume tailandês, para que a alma da pessoa seja reconhecida ao reencarnar. Além disso, Anurak reconheceu o melhor amigo de seu irmão e até o chamou pelo apelido.

A menina do Sri Lanka
Dentre os casos mais incríveis de vidas passadas está a história de uma criança, no Sri Lanka que, ao ouvir a sua mãe mencionar o nome de uma cidade que nunca havia estado antes – Kataragama – contou que havia morado lá, mas que morreu afogada quando o seu irmão “burro” (com problemas mentais) a empurrou no rio.
Ela deu muitos detalhes dessa existência, disse que seu pai era careca e se chamava Herath e vendia flores em um mercado perto de uma estupa budista. Disse que morava em uma casa com uma “uma janela de vidro no telhado” (uma clarabóia) e que no quintal havia cachorros que eram alimentados com carne. Ela detalhou ainda que esta casa ficava ao lado de um grande templo hindu, onde pessoas quebravam cocos no chão.
Stevenson ao investigar a história, descobriu que havia, de fato, um vendedor de flores em Kataragama que dirigia uma barraca perto da stupa budista cuja filha de dois anos se afogou no rio enquanto brincava com seu irmão, que tinha deficiência mental.
O homem morava em uma casa onde os vizinhos jogavam carne para cães que viviam amarrados no quintal, e que era adjacente ao templo principal, onde os devotos praticavam um ritual religioso de quebrar cocos no chão.
A menina, no entanto, errou alguns itens. Das 30 declarações que a garotinha fez, 27 estavam corretas. O pai da menina morta não era careca (mas seu avô e tio eram) e seu nome não era “Herath” – que era, na verdade, o nome do primo da menina morta.
E você tem alguma marca de nascença? Conhece algum caso que isso tenha acontecido? Conta pra gente! 😉